Na nutrição enteral, a diarreia é uma das complicações mais comuns, porém, antes de interromper a TN é necessário descartar outras causas dessa complicação, como: o uso de algumas drogas (antibióticos, antiácidos a base de magnésio e agentes pró-cinéticos), hipoalbuminemia, colite pseudomembranosa, má absorção e atrofia intestinal (1). Um estudo brasileiro analisou a frequência de distúrbios da motilidade intestinal e fatores de risco associados com a diarreia e constipação intestinal em pacientes hospitalizados recebendo TNE exclusiva. O estudo incluiu 110 pacientes adultos hospitalizados, que foram acompanhados diariamente durante 21 dias consecutivos. Eles foram classificados em 3 grupos de acordo com os distúrbios do trânsito intestinal apresentados: grupo D (diarreia: definida como 3 ou mais evacuações líquidas em 24 horas); grupo C (constipação: definida como pacientes com menos de 1 evacuação em 3 dias); e grupo N (ausência de diarreia e constipação). Os pacientes foram também classificados de acordo com a presença de fibra na fórmula enteral: grupo com fibras (aqueles que receberam NE com fibra solúvel e insolúvel na dose de 1,5 g/100 ml durante pelo menos 5 dias sequenciais) e o grupo sem fibras (que receberam NE sem fibra durante 2 dias sequenciais). Os pertencentes ao grupo C representaram 70% dos estudados. O grupo D apareceu em 13% do total da amostra e o grupo N representou 17%. A dieta enteral sem fibras foi associada à constipação (p <0,001) e a maioria desses indivíduos estava recebendo ventilação mecânica (p <0,001) (2). De acordo com esse estudo, a constipação foi o distúrbio de motilidade intestinal mais comum nos pacientes com TNE. A constipação nos pacientes recebendo NE parece ser pouco discutida em relação à diarreia, talvez porque requer menos atenção da equipe multidisciplinar envolvida no tratamento dos pacientes. Por outro lado, a constipação é uma desordem que pode, muitas vezes, estar associada à gastroparesia, à ileoparesia e, consequentemente, à insuficiência do fornecimento da NE, influenciando no prognóstico dos pacientes", observam os autores (2). A dieta enteral com fibra parece proteger dos distúrbios da motilidade intestinal e, nesse estudo, esteve associada com a prevenção da constipação em pacientes recebendo TNE. Referências 1. Romito R. Early Administration of Enteral Nutrients in Critically Ill Patients. AACN Clinical Issues 6(2): 242-256, 1995. 2. Bittencourt et al. Constipation is more frequent than diarrhea in patients fed exclusively by enteral nutrition: results of an observational study. Nutr Clin Pract. 2012;27(4):533-9. fechar continue lendo sobre Regularização Intestinal
Trophic Soya 1.5 – 1 L Trophic Soya – 1L e 250ml Trophic 1.5 – 1L e 250ml Trophic Basic – 1 L Trophic Fiber – 1L e 250ml Trophic EP – 1 L Trophic Basic Enteral – 400g – 800g e 2,07kg Trophic Infant – 400g e 800g Trophic Fiber – 400g – 800g e 1,92kg
Instanth CLEAR – 125 g Instanth NEO – 13,75 g Immax – 350 g e 700 g HDmax – 200 ml Peptimax – 400 g DiamaxIG – 1L e 200ml DiamaxIN – 370g e 740g
EnergyZip® Suslac 400g EnergyZip® Senior 740g e 370g Bemmax – 350 g Sustenlac – 400 g EnergyZip® – 200 ml