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Terapia Nutricional em pacientes com câncer

O Dia Nacional de Combate ao Câncer, comemorado em 27 de novembro, busca conscientizar a população quanto à importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença, que amplia a possibilidade de sucesso no tratamento. No Brasil, segundo estimativa do Ministério da Saúde, pelo menos 518 mil pessoas devem ser diagnosticadas com câncer até o final de 2012. Por aqui, os tipos mais incidentes da doença são o de pele, em ambos os gêneros, de próstata, para os homens, e de mama, para as mulheres.

A desnutrição é uma complicação comum aos indivíduos com câncer. Estima-se que 20% das mortes de pacientes oncológicos são precedidas por quadro de desnutrição. A condição se dá pelo conjunto de situações a que estes pacientes estão sujeitos, em especial particularidades da doença como a redução do apetite, a dificuldade de mastigação e deglutição de alimentos, os longos jejuns em função de exames pré ou pós-operatórios, além de efeitos colaterais provocados pelo tratamento oncológico. Por esta razão, pacientes com câncer compõem parte significativa do quadro de pacientes assistidos pela terapia nutricional, sobretudo em casos de câncer associados ao sistema gastrointestinal.

O estudo “Terapia Nutricional na Oncologia”, realizado pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE) e pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABN), analisa as influências do câncer no estado nutricional dos pacientes. A publicação, de 2011, integra o Projeto “Diretrizes”, da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), com orientações diagnósticas, terapêuticas e preventivas aos profissionais da saúde.

“A terapia nutricional (TN) no paciente oncológico objetiva a prevenção ou reversão do declínio do estado nutricional, bem como busca evitar a progressão para quadro de caquexia, garantindo assim melhor qualidade de vida para o paciente. A indicação da TN deve seguir critérios que visem a individualidade do paciente, o estado nutricional, o estágio da doença, os efeitos do tratamento e a função gastrointestinal”, aponta o estudo.

 

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