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Mitos e verdades sobre o consumo de adoçantes

Seja por problemas de saúde ou dieta, adoçantes são utilizados como forma de substituir o açúcar na alimentação. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), cerca de 35% dos lares brasileiros consomem algum tipo de adoçante ou produto light e diet.

Desde que surgiram, em meados da década de 1960, os adoçantes geram muita polêmica. Adoçante é prejudicial à saúde? Engorda? Qualquer pessoa pode consumir? O Blog Prodiet elencou algumas das principais dúvidas relacionadas ao assunto e esclarece quais informações procedem:

Adoçante pode causar câncer.
Mito: Os estudos realizados até o momento, avaliados pelo JECFA (comitê conjunto de peritos em aditivos alimentares da FAO/OMS), não encontraram ligação entre o consumo de adoçantes e a incidência de câncer. Porém, quando consumidos regularmente em excesso e acima dos valores recomendados, eles podem causar efeitos tóxicos no organismo. No site da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), é possível verificar o limite de ingestão diária dos diferentes tipos de adoçante, de acordo com o peso corporal. Confira aqui.

Adoçante engorda.
Mito: Os adoçantes possuem pouco (naturais) ou nenhum valor calórico (artificiais) e, portanto, não engordam diretamente. Porém, o que confunde muitas pessoas é que os produtos diet, que são compostos por adoçantes em substituição ao açúcar, podem engordar, por não terem redução de gorduras, proteínas, carboidratos e calorias. Mas isso não tem relação com o adoçante.

Grávidas devem evitar ingerir adoçantes.
Verdade: É preferível que o consumo de adoçante seja restrito a grávidas que possuem diabetes ou precisem controlar o peso. Ainda assim, se as gestantes tiverem costume de ingerir adoçantes, é necessário apenas evitar o ciclamato e sacarina, pois são os mais tóxicos.

O adoçante natural é mais saudável do que o artificial.
Mito: Existe uma dosagem máxima segura de consumo que varia de acordo com cada adoçante. Os adoçantes naturais se originam, na maioria das vezes, de plantas como a stévia, mas há também a frutose, o manitol e o sorbitol. Os artificiais mais comuns são: o aspartame, a sucralose, a sacarina, o ciclamato e o acessulfame de potássio. Qualquer um deles pode ser considerado saudável se consumido em quantidades seguras.

Qualquer pessoa pode consumir adoçante.
Mito: Os portadores de fenilcetonúria não podem consumir adoçantes. Esta é uma doença rara, diagnosticada na infância através do teste do pezinho e que atinge uma em cada 15 mil pessoas. Elas não podem consumir alimentos que possuem fenilalanina, componente de adoçantes como o aspartame. Desde que respeite a quantidade recomendada, qualquer pessoa saudável pode usar adoçante.

Crianças não devem consumir adoçantes.
Mito: Não há nenhum indicativo que demonstre problemas no consumo de adoçantes por crianças, principalmente por aquelas que são obesas ou têm sobrepeso.

Diabéticos podem consumir adoçantes à vontade.
Mito: Os diabéticos precisam controlar a glicemia no sangue e nem todos os adoçantes mantêm o nível de glicose estável. Há adoçantes calóricos e não calóricos, o problema dos calóricos é que eles interferem na glicemia. Entre os não calóricos, estão disponíveis a sacarina, o ciclamato, a sucralose, a stévia e o acessulfame de potássio. Qualquer um deles é adequado para os diabéticos. Já os adoçantes calóricos são a frutose, a sacarose ou açúcar e o mel. Todos podem ser consumidos por quem tem diabetes, mas é preciso acompanhamento nutricional.

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