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Imunidade e suplementação: O segredo está nos nutrientes

Desde 2020 a relação entre imunidade e suplementação tem sido um assunto muito discutido. Afinal, na era onde temos informações por todos os lados, como saber qual a melhor maneira de usar a nutrição para manter a saúde em dia, e permitir que o organismo tenha capacidade de combater infecções naturalmente? O público 50+ tem especial interesse no assunto da imunidade e na sua relação direta com a sensação de bem estar. Para desmitificar um pouco este tema tão extenso, conversamos com a nutricionista Raquel Goreti Eckert Dreher.

Antes de falarmos do papel da suplementação, precisamos pensar no fator nutrição, e como ela é importante para a imunidade. Diversos alimentos aos quais temos acesso no dia a dia possuem nutrientes que podem auxiliar o funcionamento do sistema imunológico.

Sobre isso a nutricionista Raquel afirma que “é importante compreender que a imunidade é basicamente a ‘nossa linha de frente’ ou o ‘nosso exército’, para defender o organismo dos agentes estranhos que podem nos atacar (vírus, bactérias, fungos) ou até mesmo para potencializar a nossa resposta a um tratamento contra doenças específicas. Neste contexto, a alimentação tem um papel primordial em vários aspectos.”

Na alimentação, é onde encontramos as fontes de vitaminas que nosso corpo não produz naturalmente como as vitaminas A, do complexo B e C. Estas estão presentes em alimentos de origem natural, como frutas (laranja, manga e abacaxi). Além de proteínas como salmão, bem como leguminosas como brócolis e cenouras.  Outro ponto ressaltado pela nutricionista Raquel é a importância do consumo de fibras. “O intestino é considerado um órgão imunológico altamente desenvolvido.  Cerca de 70% das células do sistema imunológico estão neste local.”

Os grupos de alimentos que possuem estas vitaminas são muitos, no entanto, é impossível negar como, na atualidade, estes acabam se perdendo no dia a dia. De acordo com a Dra. Raquel, “o consumo frequente de alimentos ultra processados como doces, frituras e refrigerantes podem favorecer o acúmulo de gordura corporal e consequentemente o ganho de peso excessivo, ocasionando o que chamamos de um estado de ‘inflamação crônica de baixo grau’, o que compromete, a médio e longo prazo, a resposta do sistema imunológico.”

Tomando esse fato como uma realidade do dia a dia, incluir a suplementação é comum, na tentativa de atingir a quantidade correta de nutrientes, adequando-se à rotina. O fortalecimento imunológico se deve ao consumo adequado destes nutrientes no dia a dia.

Sobre a harmonia de quantidades e variedades na suplementação, a nutricionista Raquel comenta que “existe a crença de que um único nutriente é capaz de melhorar a imunidade e isso é mito! Não existe um único nutriente, que de forma isolada possa melhorar a imunidade, os nutrientes atuam em sinergia para favorecer a resposta do nosso sistema imunológico frente aos agravos à saúde.”

Existe, por outro lado, a relação do tempo. Nem alimentação, nem os suplementos trabalham como soluções milagrosas para a imunidade, uma vez que as absorções não ocorrem rapidamente. Ou seja, o organismo precisa de tempo para metabolizar os nutrientes, e assim fazer com que o sistema imunológico seja beneficiado por eles. É importante lembrar também que sobrecarregar o organismo com um único nutriente em um período curto de tempo pode causar efeitos colaterais como a Hipervitaminose. “É importante saber que o que funcionou para o vizinho pode não ser o ideal para você. A nutrição, cada vez mais, trabalha com a individualidade de cada paciente. Até mesmo para a prescrição de vitaminas e suplementos, existem indicações e contra indicações,” comenta a nutricionista Raquel.

É possível perceber como uma boa imunidade tem alguns fatores chaves para acontecer, e eles se resumem ao equilíbrio nutricional. Uma alimentação balanceada em harmonia com uma suplementação adequada e especializada auxiliam a obter este objetivo tão importante nos dias de hoje.

“É importante que uma alimentação saudável vire rotina. Aqui não estamos falando de viver de dieta, mas sim, de buscar o equilíbrio e priorizar a ingestão de frutas, vegetais, hortaliças, grãos e cereais integrais. Bem como o consumo esporádico de doces, frituras, refrigerantes e guloseimas.”, finaliza a nutricionista.

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