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Guidelines em nutrição clínica

Os guidelines são documentos criados por instituições de grande referência com o intuito de auxiliar os profissionais em suas decisões acerca do cuidado com pacientes. Existem guidelines gerais e aqueles com orientações para situações clínicas mais específicas, como oncologia, diabetes, doença renal, desnutrição, úlcera por pressão, entre outros.

Os guidelines em nutrição nada mais são do que diretrizes formadas por meio de pesquisas científicas especificadas em níveis de evidência que orientam o profissional nutricionista para o atendimento clínico nutricional de pacientes. Atualmente, os principais guidelines são da Sociedade Americana de Nutrição Enteral e Parenteral (ASPEN) e da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN) que abrangem sobre as condutas em terapia nutricional enteral e parenteral para adultos e crianças. Também há o guideline brasileiro, elaborado pela Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina em parceria com as Sociedades de Especialidade, como as sociedades Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, Brasileira de Pediatria, Brasileira de Nefrologia, entre outras. Essas diretrizes brasileiras foram publicadas em 2011 com o nome Projeto Diretrizes.

É de grande importância que tais orientações sejam levadas em consideração por diversos profissionais da saúde, como nutricionistas, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, entre outros envolvidos no tratamento de pacientes.

Os graus – Cada entidade científica tem sua própria orientação e recomendações para a escolha do melhor nutriente, via de acesso ou o tipo de nutrição enteral de acordo com as condições específicas de cada paciente. As diretrizes são basicamente recomendações apoiadas por grandes estudos, instituições nacionais e internacionais e em alguns casos a mistura de opinião de grandes especialistas na prática clínica. Os graus de recomendação da ASPEN, por exemplo, vão do A ao E, do maior ao menor nível de evidência de estudos e resultados. Já a ESPEN adota um critério diferente para a seleção dos estudos. A instituição classifica suas recomendações em 3 graus de recomendação e cada grau ainda possui uma subclassificação com 1 a 3 níveis de evidência com suas respectivas exigências. A Brasileira tem seus graus de recomendação de A a D.

Veja nas tabelas abaixo os critérios de seleção para classificação do Grau de Evidência das três instituições:

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