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Entrevista com especialista: A influência do zinco na alimentação do paciente oncológico

Entrevista com especialista: zinco no tratamento oncológico

Conversamos com a Dra Karen Cardoso Inamassu, graduada pela Universidade Federal do Paraná e especialista em oncologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein, sobre a influência do zinco na alimentação de pacientes oncológicos.

Confira a entrevista abaixo:

1 – Dra Karen, qual é o papel do zinco no funcionamento do organismo humano?

O zinco é cofator de enzimas que atuam no combate aos radicais livres, na síntese de DNA e RNA, na função de normalidade do sistema imunológico, bem como na integridade da barreira mucosa do trato gastrointestinal e pulmonar para a prevenção de infecções.

2 – Existe relação entre a baixa ingestão de zinco e o câncer?

Estudos mostram que foram observados níveis de zinco no plasma insuficientes em pacientes que iniciaram o tratamento para câncer, quando comparados a pacientes saudáveis ou com pacientes com doenças inflamatórias no mesmo local da neoplasia.

3 – Qual a importância do zinco para o paciente em tratamento oncológico?

A manutenção dos níveis de zinco durante o período de tratamento oncológico, principalmente da quimioterapia, permite a prevenção ou redução de eventos adversos como, por exemplo, hipogeusia, cicatrização demorada, alopecia e diversas formas de lesões de pele.

4 – Qual é a quantidade necessária de zinco diária para um paciente oncológico?

A recomendação diária para pacientes oncológicos deve ser a mesma dos indivíduos adultos saudáveis: 11 mg/dia para homens e 8 mg/dia para mulheres, sendo que só terá a necessidade aumentada a partir do resultado de exames que comprovem deficiência ou baixa dos níveis.

5 – Quais alimentos podem ser indicados para o paciente oncológico que sejam ricos em zinco?

Carne bovina, peixe, aves, leite e queijos, assim como frutos do mar, cereais de grãos integrais, germe de trigo, feijões e nozes, amêndoa, castanha de caju e semente de abóbora.

6 – Existe relação entre a falta de zinco e a caquexia no paciente oncológico?

Faltam estudos que mostrem a relação direta da deficiência do zinco com a caquexia no paciente oncológico, apesar de serem observados níveis séricos diminuídos em pacientes nessas condições.

Conclusão

Por fim, a Dra. Karen afirma que o consumo de qualquer tipo de suplementação e nutrição clínica por pacientes oncológicos, deve ser realizada com o acompanhamento de um profissional, pois o momento do tratamento, ingestão alimentar e tipos de medicamentos utilizados devem ser considerados para que não haja qualquer tipo de reação adversa no paciente.

Conheça um pouco mais sobre o Instituto de Oncologia do Paraná (IOP) e sobre a Dra. Karen Cardoso Inamassu:

  • O Instituto de Oncologia do Paraná (IOP) foi fundado em 1995, tem forte presença em sua área de atuação e consolidou-se no mercado pela sua forma de gestão, corpo clínico altamente especializado e dedicação aos seus pacientes. É a única clínica de oncologia no Paraná atualmente Acreditada – ONA Nível 1.
  • Possui quatro unidades de atendimento na cidade, onde são oferecidas consultas médicas, aplicação ambulatorial de quimioterápicos (Matriz e unidade Oncoville) e de medicamentos de suporte e atendimento às intercorrências.
  • Dra Karen Cardoso Inamassu é a nutricionista responsável pela Unidade IOP-Oncoville. É graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com título de especialista em nutrição clínica, terapia nutricional e prática pela Universidade Gama Filho e especialista em oncologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein.

E você, tem mais dúvidas sobre a importância do zinco na alimentação de pacientes oncológicos? Deixe seu comentário!

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