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Alimentação pós-transplante renal

Quem está na fila para um transplante renal costuma pensar em como será a vida após o procedimento. Para auxiliarmos neste momento de realização e de cuidado, vamos falar sobre a alimentação pós-transplante. Quais cuidados você deve ter? Como garantir a melhor alimentação para ter uma boa recuperação pós cirúrgica?

Vem que a gente conta!

Para pessoas que estiveram em tratamento renal ou que passaram pela fila para receber um rim, o momento do transplante é sempre um motivo de alegria. Apesar do tratamento dialítico cumprir de forma adequada e suficiente a função de filtragem sanguínea, um rim em pleno funcionamento garante uma melhora considerável na qualidade de vida para este paciente.

A pergunta mais comum sobre o transplante renal é se é possível uma pessoa viver normalmente com apenas um rim e a resposta é sim. Um rim pode manter esta função de filtragem por dois, contudo, é importante preservar estas funções e não o sobrecarregar, portanto neste momento a alimentação precisa de cuidado.

Alimentação pós-transplante: Primeiros dias após a cirurgia

Nos primeiros dias após o transplante, é necessário haver a recuperação do stress pós cirúrgico, além de proteger o órgão da rejeição. Num primeiro momento, a alimentação dada ainda no período de internação será adequada às necessidades de cada paciente e à boa aceitação desta.

Uma vez em casa, o paciente deverá estar atento à forma de preparo dos alimentos, aos níveis de sódio, bem como ao consumo hídrico.

Neste primeiro momento, pelo período de quatro a seis semanas, os pacientes farão uso de uma quantidade maior de imunossupressores, que serão responsáveis por reduzir as chances de rejeição do órgão. Afinal, estes medicamentos que são essenciais no pós-transplante podem interagir com alguns nutrientes de maneira a modificar a metabolização destes pelo organismo, ou ainda aumentar a excreção destes pelos rins. Por outro lado, alguns nutrientes podem reduzir a absorção de alguns fármacos e reduzir seus efeitos. Tais variações podem ocorrer em intensidades diferentes.

Por isso, neste momento o acompanhamento e a adesão ao plano nutricional são essenciais. Lembre-se, nesta fase é importante ingerir apenas alimentos preparados em locais conhecidos, devido a baixa imunidade apresentada no pós-transplante que eleva o risco de desenvolver infecções causadas por alimentos e bebidas contaminadas. É importante também, adequar o novo consumo de líquidos.

Alimentação pós-transplante a longo prazo

A longo prazo, é comum a adesão ao plano alimentar reduzir, contudo, para aproveitar o bem-estar é necessário estar atento ao consumo adequado de nutrientes. Os imunossupressores, apesar de poderem mudar de quantidade ao longo da evolução da aceitação do rim pelo organismo, seguem presentes no dia a dia do paciente transplantado. Portanto, adequar o consumo de gorduras, açúcar e sal é essencial para garantir que estes medicamentos sigam fazendo efeito.

Algumas outras indicações para a alimentação após o transplante são:

Dê preferência a uma dieta rica em fibras, com legumes e verduras

Evite temperos prontos, alimentos enlatados, conservas e aperitivos pois comumente são ricos em sódio.

Dar preferência à carnes brancas para fonte de proteína.

Prefira preparar alimentos no vapor, grelhados, assados ou guisados ao invés de frituras

Evite grandes quantidades de mel, açúcar, balas e doces. Substitua refrigerantes e outras bebidas açucaradas por sucos naturais.

A vida pós-transplante é uma promessa de mais qualidade e bem-estar e para manter esta vida saudável e ativa, a nutrição deve ser uma aliada. Mantenha o cuidado multidisciplinar com seu médico e seu nutricionista de confiança. HDMax é seu lanche aliado no pós-transplante. Ele é super prático, tem um sabor delicioso de baunilha e contém fibras e vitaminas.

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