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A saúde nutricional do homem

O Dia Internacional do Homem é celebrado no dia 19 de novembro, mas no Brasil a comemoração acontece hoje, dia 15 de julho. A data tem como um dos objetivos reforçar à sociedade os cuidados que os homens devem ter com a saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, a cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Quando comparado com as mulheres, o tempo de vida deles é 7,6 anos menor. As doenças isquêmicas do coração, como o infarto do miocárdio, seguida das moléstias cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral, outras doenças cardíacas, pneumonia, cirrose e diabetes estão entre as principais causas de mortes do sexo masculino. Além disso, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata também está entre as causas mais frequentes de mortes.

Segundo a nutricionista clínica Daniela Mônaco, da Clínica Lane, de Campinas – SP, e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a diferença na estrutura corporal entre homens e mulheres interfere na alimentação, o que pode levar a exageros no consumo de certos alimentos. “Com uma quantidade maior de massa magra [veja quadro], a necessidade proteica e calórica dos homens é mais alta, o que pode levar ao exagero no consumo de carnes e gorduras. Por isso, é importante adotar uma dieta saudável, manter-se dentro do peso, controlar o colesterol, praticar atividades físicas e fazer visitas regulares ao médico”, alerta.

De fato, ao compararmos o prato de um homem e o de uma mulher, podemos perceber diferenças claras nas escolhas dos alimentos. Enquanto elas comem salada, bebem uma taça de vinho e querem chocolate na TPM, eles não dispensam aquela gordurinha da carne, carregam o prato com temperos e tomam drinques mais agressivos, como o uísque.

Segundo Marcelo Vilela, nutricionista clínico do Hospital Prontil, de São José dos Campos – SP, os hormônios são fortes determinantes na preferência alimentar. Enquanto nas mulheres o hormônio que determina o bem-estar é a serotonina, neles é a dopamina. “Os alimentos que aumentam o nível de serotonina são os adocicados. Por isso a preferência delas por doces. Já a dopamina, está presente na carne, na gordura, no álcool e nas comidas amargas”, explica. O profissional justifica que, como os homens têm mais massa muscular, mais ativa metabolicamente, logo suas necessidades energéticas são maiores.

Além disso, relembra Daniela, há outros nutrientes que diferem em quantidade nas necessidades diárias de homens e mulheres. “A necessidade de cálcio dos homens é menor, já que as mulheres são mais suscetíveis à perda de massa óssea. Além disso, eles precisam de menos ferro, pois não menstruam”, completa. Veja no quadro comparativo a seguir as quantidades necessárias de nutrientes para cada gênero:

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